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            Bem-vindo, este site inclina-se sobre amatoxinas, presentes em vários cogumelos e que

            podem levar a intoxicações graves, inclusive à morte.

       .

            Será feita uma exposição dividida em capítulos, navegavéis no menu principal, mas antes,

            um resumo com as preguntas mais frequentes:

 

 

  • Como é que se pode ficar intoxicado?

           Através da ingestão de cogumelos que possuam estas toxinas. 

     

  • Quais os cogumelos que possuem estas toxinas?

            Estas toxinas estão presentes em cogumelos da espécie Amanita, como exemplo mais mediático temos a Amanita phalloides, mas também podem ser encontradas em outras famílias fúngicas: Agaricaceae (gênero Lepiota ) e Cortinariaceae (gênero Galerina). [1, 2]

 

  • Qual o grupo populacional mais sensivel a estas toxinas?

            As crianças são particularmente mais sensiveis apenas devido a uma questão de relação dose/peso corporal. [1]

 

  • Quais os principais sintomas?

           Os sintomas são gerais e indistinguivéis de, por exemplo, uma gastroenterite e englobam: náusea, vómitos e diarreia.[3]

 

  • Existe tratamento?

             Não se encontra nenhum antidoto especifico para a amatoxina disponível. As estratégias de tratamento são caracterizadas como cuidados médico preliminar e medidas de suporte. O tratamento aparenta ser principalmente intensivos cuidados suportes. As terapias de suporte consiste em processos de desintoxicação e administração de fármacos usados em regime monoterapia ou em combinação.[4] 

 

  • Quais as zonas geográficas mais afetadas?

            As zonas geográficas mais afetadas são geralmente as zonas relacionadas com a distribuição dos cogumelos que possuem as toxinas. Estes cogumelos encontram-se amplamente distribuídos por toda a Europa. Existem países que possuem uma tradicional relação com os cogumelos, como por exemplo: Rússia, Polônia, Ucrânia, Eslováquia e República Checa, entre outros. [5]

Apesar dos países da Europa serem os mais afetados existem relatos de casos por diversas partes do mundo: Tailândia, Sul de África, Malásia, Chile, México, Índia, Austrália e América do Norte. [1]

 

  • Como distinguir os cogumelos os cogumelos comestíveis dos não comestíveis?

            Apesar de existirem diversos métodos para fazer esta distinção nenhum deles é seguro e por esse motivo não se deve colher cogumelos se não se tiver um conhecimento prévio sobre eles.

 

  • Há risco em Portugal?​

            Num estudo publicado em 2011, com dados recolhidos entre 1990 e 2008, foram reportados 93 casos com diagnóstico de intoxicação por cogumelos em 10 centros hospitalares portugueses. Desses resultaram 6 óbitos, um deles após diagnóstico e identificação do agente causador. [6]

 

 

  • O que fazer se suspeitar de intoxicação?
          É essencial procurar tratamento imediato. Em caso de má disposição após consumo de cogumelos, a pessoa em causa deve dirigir-se imediatamente ao centro de cuidados de saúde mais próximo, e fazer uma descrição dos sintomas e da espécie de cogumelos consumida, de preferência com uma amostra da mesma ou com registo fotográfico.

     

 

 

 

 

 

 

[1]- Leite, Marta (2011) “Desenvolvimento e optimização de uma metedologia analitica para a determinação de α- e β-Amanitina em urina humana por LC-MS/MS.”, Universidade de Coimbra, Pág. 5-17;

[2]- Chen, Wei-Chung; Kassi, Mahwash; Saeed, Umair; Frenette, Catherine (2012) “A Rare Case of Amatoxin Poisoning in the State of Texas”; Case Reports in Gastroenterology; Pág. 350 e 351;

[3] Trabulus S, Altiparmak MR. Clinical features and outcome of patients with amatoxin-containing mushroom poisoning. Clinical toxicology. 2011;49(4):303-10.

[4]  Ward J, Kapadia K, Brush E, Salhanick SD. Amatoxin poisoning: case reports and review of current therapies. The Journal of emergency medicine. 2013;44(1):116-21.

[5]- http://eol.org/pages/1009706/details Encyclopedia of Life acedido em 29/05/2014

[6]- José Luís Brandão et al, "Intoxicação por cogumelos em Portugal"; Acta Med Port. 2011; 24(S2): 269-278

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