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Diagnóstico[1][2]

 

 

          O diagnóstico para a intoxicação por amatoxinas tem sido baseado nos sinais clínicos suportadas pela informação do consumo das espécies potencialmente portadoras das toxinas.

           Uma vez que a sintomatologia não é muito específica (vd. Sintomas Clínicos), a complementação da informação pelo paciente ou próximos é essencial. O ideal será a identificação da espécie consumida, quer pela observação e análise de amostras, quer por fotografias. De uma maneira geral, o consumo de cogumelos colhidos sem certeza da sua espécie é um comportamento arriscado. É então muito valioso que aquando da suspeita deste tipo de intoxicação se consigo concluir ou excluir perentoriamente acerca da mesma.

           A nível bioquímico, os valores de transaminases séricas e bilirrubina são os melhores indicativos, mas inespecíficos para o caso concreto.

          Neste momento existem análises que permitem detectar quantidades ínfimas de α e β-amanitina - 0.22 e 0.20 ng/mL na urina, e 10.9 e 9.7 ng/g no fígado respectivamente – através de um sistema de espectroscopia de massa acoplado a um sistema de cromatografia gasosa de alta performance. Estas análises permitem então uma confirmação ou exclusão definitiva da presença das toxinas no organismo, durante o evento, ou post-mortem. [3]

 

 

 

 

 

 

[1]Trabulus S, Altiparmak MR. Clinical features and outcome of patients with amatoxin-containing mushroom poisoning. Clinical toxicology. 2011;49(4):303-10.

[2] http://www.inchem.org/     Página amatoxins, acedido em /05/2014

[3]Leite M, Freitas A, Azul AM, Barbosa J, Costa S, Ramos F. Development, optimization and application of an analytical methodology by ultra performance liquid chromatography-tandem mass spectrometry for determination of amanitins in urine and liver samples. Analytica chimica acta. 2013;799:77-87.

 

 

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